domingo, 19 de outubro de 2008

Pão de Cristo


Ingredientes
Fermento
1 vidro de fermento
2 vidros de água filtrada
1 colher (sopa) rasa de sal
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) rasas de trigo

Pão
1 vidro de fermento
3 ovos
1/2 xícara de óleo
1/2 xícara de açúcar
trigo até ficar sovado.

Preparo
Reproduzindo o fermento
Junte todos os ingredientes numa bacia e misture até ficar um líquido uniforme (sem bolinhas de trigo). Cubra a bacia com um pano e deixe fermentar até o dia seguinte. Para saber se o fermento já está pronto, observe se já formou uma 'nata' grossa por cima. Se já estiver com a 'nata' é porque está pronto. Com o auxílio de uma concha, divida o fermento em três vidros (divida a 'nata' igualmente entre os três vidros de fermento) e conserve-os na geladeira.


Fazendo o pão
Numa bacia coloque o conteúdo de um vidro de fermento, o açúcar, o óleo e os ovos e misture bem. Vá acrescentando trigo até a massa ficar sovada.
Cubra com um pano e deixe descansar por umas cinco horas (em dias quentes, pode deixar por menos tempo). Divida a massa e coloque nas formas para ir ao forno. Acenda o forno para esquentá-lo (cerca de 10 a 15 min).
Coloque o pão no forno e retire-o quando ficar moreninho (entre 45 min e 1 hora).

Pão



É estimado que o pão tenha surgido há 12 mil anos na Mesopotâmia juntamente com o cultivo do trigo. Eram feitos de farinha misturada com o fruto do carvalho. Os primeiros pães eram achatados, duros, secos e muitos amargos. Para ser ingerido, o pão era lavado várias vezes em água fervente e depois era assado sobre pedras ou embaixo de cinzas.

O primeiro pão assado em forno de barro foi a 7000 a.C. no Egito, que mais tarde descobriram o fermento. O pão chegou à Europa em 250 a.C. sendo preparado em padarias, mas com a queda do império romano, as padarias fecharam e o pão teve que ser feito em casa. Somente a partir do século XII a França começou a melhorar e então no século XVII o país se destacou como centro mundial de fabricação de pães.

No Brasil, o pão começou a ser popular no século XIX, apesar de ser conhecido desde os colonizadores. Os pães feitos no Brasil eram escuros enquanto na França o pão era de miolo branco e casca dourada. O pão francês que tanto é usado no Brasil não tem muito a ver com os verdadeiros pães francês, pois a receita do pão francês no Brasil só surgiu no início do século XX e difere do pão europeu por conter um pouco de açúcar e gordura na massa.

Macarrão


A história do macarrão

A palavra "Macarrão" vem do grego "Makària", que data há cerca de 25 séculos e significa caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais. Os latinos da época de Cristo já se deliciavam com um prato batizado de "macco", um caldo de favas e massas de trigo e água. Seguramente, da reunião dessas influências fez com que, há cerca de mil anos, surgisse na Sicília o verbo "maccari", que significa esmagar ou achatar com muita força, que por sua vez vem do grego makar, que quer dizer sagrado. A palavra derivada, "macaronis", foi utilizada em 1279 em um inventário de um soldado genovês, Ponzio Bastione, que deixava para a família, uma "cesta de massas". Sabe-se que o macarrão começou a ser preparado logo que o homem descobriu que podia moer alguns cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. É difícil dizer onde e quando isso aconteceu. Muitos foram os momentos que o macarrão esteve presente na alimentação humana e até os historiadores têm opiniões distintas entre si. A história do macarrão se confunde com alguns fatos históricos que nos mostram a trajetória deste apreciado produto ao longo dos séculos. Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2.500 a.C. já conheciam um produto cozido à base de cereais e água.

Queijo

O queijo é um dos mais antigos alimentos preparados que a história da humanidade registra. Desde o reinado dos Césares, o queijo tomou uma parte significativa na alimentação dos povos italianos. "És forte porque estás próximo da origem da criatura. És nutritivo porque manténs o melhor do leite. És quente, porque és gordo..." Hipócrates/450 a.c. A arte da fabricação de queijos tem seu início perdido num passado remotíssimo, nada menos do que há 12 mil anos antes do nascimento de Cristo, num período conhecido como paleolítico superior. Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei da Arcádia. Os egípcios estão entre os primeiros povos que cuidaram do gado e tiveram, no leite e no queijo, fonte importante de sua alimentação. Isso foi possível porque o fértil vale do Nilo possuía pastagens cheias de gado. Tão importante era o bovino para os egípcios que a simbologia desse povo eternizou sua importância colocando chifres de vaca sobre a cabeça da deusa Hathor. Queijos feitos de leite de vaca, de cabra e de ovelha também foram encontrados em muitas tumbas egípcias.